Foto Reprodução: Internet
Na conversa do Ministro da Educação – Aloísio Mercadante (PT) e José Eduardo Marzagão, assessor do Senador Delcídio do Amaral (sem partido), além dos absurdos que já sabemos que estão embutidos nos bastidores da pocilga política brasileira, a frase “NA POLÍTICA TUDO PODE”, resume-se que não existe luz no fim do túnel para mudanças significativas na política no país, mesmo que as reformas que se um dia passarem por aprovação na Câmara e no Senado, serão meros artigos preconizados para ludibriar o povo.
Na conversa do Ministro da Educação – Aloísio Mercadante (PT) e José Eduardo Marzagão, assessor do Senador Delcídio do Amaral (sem partido), além dos absurdos que já sabemos que estão embutidos nos bastidores da pocilga política brasileira, a frase “NA POLÍTICA TUDO PODE”, resume-se que não existe luz no fim do túnel para mudanças significativas na política no país, mesmo que as reformas que se um dia passarem por aprovação na Câmara e no Senado, serão meros artigos preconizados para ludibriar o povo.
Vamos sair um pouco de
Brasília e chegar ao nosso Pernambuco castigado por tanta mazela. As obras da
Arena Pernambuco é um belo exemplo de que não existe sigla partidária isenta de
desvios de conduta. O Comitê Gestor de Parcerias Público-Privadas que aprovou a
licitação para a contratação da empresa – a velha e conhecida ODEBRECHT, e foi
responsável por todos os passos do projeto envolvendo a Arena, tinha como
presidente o atual prefeito do Recife – Geraldo Júlio do PSB e simplesmente o
vice da comissão era o eleito governador em 2014 – Paulo Câmara também
socialista. E para completar o enredo, o falecido governador Eduardo Campos,
também do partido socialista, era quem dirigia Pernambuco com mãos de ferro e
controlava todas as instâncias do Estado, o que se tornava inviável se
contrapor a um político tão maquiavélico que potencializava todas as ações em
torno de suas ordens. Resumindo: o comitê tinha um presidente e um vice que
eram como dois fantoches aguardando o comando do seu chefe.
Nessa briga de quem
empurra para quem, o governador tenta aos dribles e saídas eduardistas não ser
o vilão da história e ainda por cima livrar o seu pupilo – Geraldo Júlio de
problemas que possam desgastar a sua imagem para que nas eleições municipais de
2016, não interfiram na sua reeleição na capital.
Aqui em Araripina a
história se repete. O Prefeito Alexandre Arraes (PSB) vai a imprensa culpar o
governo federal por cortes de verbas e o eco se estende até a Câmara Municipal
em que seis vereadores são como “marionetes” obrigados a mentir para a
população. Eles passam o tempo todo falando em lava-jato, de Dilma, de Lula,
mas ficam surdos e mudos quando o assunto é Operação Paradise, que cá para nós,
virou chacota para os Araripinenses, imaginem para os nobres representantes do
governo municipal.
E isso tudo que
acontece no Brasil, em Pernambuco, em Araripina, vai virando rotineiro e enquanto
alguns crucificam o Juiz Sérgio Moro, que tem provocado um estardalhaço no meio
político, prendendo para alguns apenas políticos ligados ao PT, algo que
confesso não quero acreditar, eu pergunto aos senhores aqui pernambucanos, se
ao contrário do que acontece no país, a justiça de nosso Estado que não tem
sido muito célere começasse a prender os políticos corruptos do PSB, e aí, o
que você diria?
O que precisamos é sair
dessa simbiose partidária e abraçar uma causa coletiva. Não existe no país
partido interessando em mudança para o brasileiro, assim posso afirmar que a
criação de uma agremiação a cada instante visa apenas acomodar políticos que
tem o desejo de adquirir vantagens que possam ser satisfatórias simplesmente
para eles e que transformou esse modelo num cartel político.
Portanto, aquela lenga
lenga de que tudo só acontece em Brasília é só mesmo para desviar o foco de
quem não tem um olhar mais atento para o seu próprio umbigo, ou que realmente
adere ao sarcasmo de ironizar com todos nós que elegemos a cada quatro anos os
mesmos políticos, das mesmas famílias, da mesma linhagem, da mesma estirpe.
Mudar ou permanecer do
mesmo jeito, só você eleitor, tem esse poder.
Publicado em O Grande Jornal - Mês de Março
Publicado em O Grande Jornal - Mês de Março
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